Saúde Feminina

Saúde Feminina

4 de janeiro de 2012

Qual o melhor tipo de Parto?











Muitas são as decisões e providencias que um casal que aguarda a chegada de um filho precisa tomar. Talvez, uma das mais importantes delas, durante esse período de nove meses de espera, seja a opção pelo tipo de parto que irá trazer a criança ao mundo. Essa decisão é tão importante e tão séria, que acaba sendo motivo de muitas dúvidas e preocupações.

A polêmica em torno de qual o melhor tipo de parto, se o parto normal ou a cesárea, e ainda, as dúvidas sobre métodos mais modernos são grandes questionamentos para casais que esperam um bebê.

O primeiro passo dos futuros papais deve ser entender que muitos são os fatores a serem analisados, e que, nem sempre, são uma questão de escolha. Em determinadas situações, realizar um tipo de parto, ao invés do outro, representa segurança para mãe e filho.

As condições físicas e psicológicas da mãe, o conforto para ela e o bebê, as complicações que podem acontecer por conta do uso da anestesia e a recuperação pós-parto... todos esses pontos devem ser considerados.

O importante é trazer o bebê com o máximo de segurança ao mundo. Para isso, a orientação médica no esclarecimento e avaliação de todos os métodos é fundamental. Sob a orientação clara do especialista e tomando uma decisão consciente, a futura mamãe vai se sentir mais segura e confiante, o que ajuda bastante para a realização de um parto com sucesso. Também, a assistência de uma boa e completa equipe médica, uma boa maternidade, com UTI neonatal e todo aparato disponível para resolver qualquer problema que possa surgir é algo indispensável.

Então, sabendo de todos esses fatores, é hora de conhecer um pouco mais sobre todos os métodos de parto possíveis, para fazer uma escolha segura e adequada.

Parto normal - É o método mais aconselhado pelos médicos. Isso porque o parto normal ocorre mais tranquilamente e os riscos de infecções, abscessos e acidentes anestésicos são bem menores do que a cesariana. Além disso, a recuperação no pós-parto é muito mais rápida e a mulher pode voltar logo às suas atividades. Ele exige que a mãe se prepare desde o pré-natal, porque nesse tipo de parto ela participa ativamente, fazendo força para ajudar no nascimento. É necessário que a mãe apresente, quando chegada a hora do nascimento, contrações e dilatação do colo do útero adequadas. Além de estar em boas condições de saúde e apta para este procedimento, a prática de exercícios de respiração ao longo da gravidez pode ajudar o bebê a ser expulso mais rapidamente. Além disso, é comum o médico fazer um corte em um dos lados da vagina (episiotomia) para auxiliar no processo de expulsão.

Cesárea – Essa, apesar de ser totalmente cirúrgica, é a modalidade preferida pelas gestantes – até 90% dos partos realizados nas maternidades brasileiras são cesarianas. Porém, a cesárea é criticada por alguns médicos porque pode trazer consequências para o bebê, como dificuldades respiratórias, ou resultar em infecção hospitalar. Mas a rapidez do parto – cerca de meia hora - e o uso da anestesia, que diminui as dores, fazem com que ela seja a mais popular. Na cesárea, a mãe é anestesiada e fica deitada de costas. Ela participa menos do parto, já que uma cobertura é colocada entre a barriga e as pernas. O bebê é extraído através de um corte de 15 a 20 centímetros e, após várias camadas, o médico atinge o útero. Um auxiliar empurra a barriga para cima, para facilitar a saída do bebê pela abertura feita pelo médico. Assim que o bebê sai, é apresentado à mãe e levado para a sala de pediatria neonatal.

Parto com fórceps – O parto com fórceps alto é uma técnica antiquada e era comumente aplicada a partos feitos com cesariana. O fórceps alto é um instrumento em forma de duas colheres metálicas, utilizado em momentos complicados do parto, com o objetivo de puxar o bebê que está com dificuldade no período expulsivo. Por se tratar de um procedimento traumático, está praticamente abandonado. Hoje, o mais usado é o fórceps de alívio, que trás o bebê quando ele já está mais baixo no canal de parto – ainda assim só em casos onde não há outra solução. A utilização é mais indicada para bebês com pneumopatias ou cardiopatias, entre outros problemas de saúde.

Parto Leboyer – Criado por um médico francês, esse tipo de parto é parecido com o parto normal, com a diferença de que, por meio de técnicas – como uso de trilha sonora e baixa quantidade de luz - busca transformar a sala de parto em um ambiente menos frio mais tranquilo. O pai, ao invés de ficar do lado de fora assistindo, também pode participar.

Parto na água – Esse tipo de parto é pouco praticado no Brasil, já que não é muito convencional. É realizado em uma banheira confortável de água quente e tem o intuito de relaxar a mamãe, para que o parto seja mais fácil e tranquilo. Nem sempre essa prática é uma boa opção. O bebê pode aspirar água para o pulmão, o que pode levar a sérias complicações respiratórias para ele.

Parto de cócoras – É inspirado no parto indígena, mas sem precisar ficar no chão da maternidade. Para expulsar o bebê, a mulher fica de cócoras, acomodada em uma cadeira especial. O diferencial é que a gravidade ajuda na saída da criança, diminuindo as dores e uma grande vantagem é que, por conta de uma maior liberdade de movimento, a compressão de alguns vasos sangüíneos é menor do que em partos realizados com a mulher deitada.

Parto natural – Embora represente um risco bastante grande para mamãe e bebê, há pessoas que ainda preferem ter neném à moda antiga, parindo em casa, sem anestesia, ou intervenção médica. As chances de complicações e infecções são grandes, assim como os de paralisia cerebral e morte fetal. Essa prática não é recomendável, já que apesar do conforto da própria casa, são muitos os riscos desnecessários envolvidos.

Anestesia e pós-parto

Além dos tipos de parto possíveis, esses dois aspectos costumam permear a cabeça de papais e mamães.

Normalmente, a mãe pode escolher qual anestesia quer tomar. No parto normal, ela pode optar entre a peridural e a local. Já na cesárea, a escolha fica entre a peridural e a raquianestesia com agulha fina. Todo procedimento que faz a utilização de anestesia pode trazer complicações. Quanto maior a dose, como nas cesarianas, maior o risco. Cefaléia, diminuição da pressão arterial e da atividade uterina e, em casos mais sérios, dificuldades como taquicardias ou paradas cardio-respiratórias são algumas das dificuldades que podem ocorrer.

O pós-parto em geral costuma ser tranquilo para todos os casos, já que o corpo da mulher é preparado para a gestação e para este período após o parto. Mas é claro que as complicações podem ocorrer. A cesárea exige mais cuidados e costuma reter a mulher por mais tempo no hospital, aguardando uma recuperação mais segura. Enquanto mães que fizeram partos sem cirurgia saem do hospital em até 24 horas, as que realizaram a cirurgia precisam de pelo menos 48 horas de observação. As atividades físicas de quem fez parto normal podem ser retomadas em duas semanas, enquanto quem passou pela cesariana precisa esperar um mês.

Se você ainda está em dúvida sobre a melhor opção, não hesite em expor ao seu médico. Ele é a pessoa mais indicada para esclarecer todos os riscos, vantagens e necessidades da sua gestação.

Parto em casa ou no hospital?















O assunto do momento é o parto escolhido pela modelo Gisele Bündchen. Para saber mais sobre o assunto, veja a reportagem do jornal O Dia, com a participação do colaborador do Espaço Saúde da Mulher Humberto Tindó - que fala sobre cuidados com possíveis riscos de partos feitos em casa - e a matéria do programaMais Você, da Rede Globo, sobre parto na água.

Parto em casa ou no hospital?
Para parteira, dar à luz no lar é mais confortável. Obstetra defende que técnica é insegura em caso de complicações

Ver matéria no site O Dia Online

Rio - Dar à luz sem intervenções médicas e anestesia, na própria casa? Ou contar com ambiente e segurança hospitalares na hora de ter o bebê? O questionamento divide a opinião de especialistas e gestantes. Uma das mais novas adeptas do parto natural em casa foi a modelo Gisele Bündchen, que teve o pequeno Benjamin Brady na banheira de casa.

Parteira há 21 anos, a enfermeira obstetra Heloísa Lessa defende que quando a mulher está em ambiente acolhedor, com luz e temperatura agradáveis — como ocorre na própria casa —, libera com maior facilidade os hormônios ocitocina e endorfina, fundamentais ao parto. Já para o integrante da Associação de Ginecologia e Obstetrícia e médico do Hospital Badim, Humberto Tindó, o principal problema é a falta de estrutura, em casa, para possíveis complicações, como hemorragias e problemas no feto.

O especialista alerta que, nesses casos, a intervenção, muitas vezes cirúgica, deve ser imediata, para não comprometer a vida de mãe e feto.

Em favor dos partos em casa, Heloísa Lessa afirma que deixa equipe médica preparada para possíveis complicações. E que, para dar à luz em casa, a grávida não pode ter apresentado problemas durante a gestação e deve estar a, no máximo, 30 minutos de um hospital.

ÁGUA MORNA

“A água precisa ser morna e ajuda a relaxar. É importante que o bebe nasça inteiro na água. Monitoro os batimentos do bebê e o sinais da mãe e peço que o momento não seja acompanhado por muita gente para manter concentração da mãe”, conta Heloísa.

Para Tindó, porém, o ideal é que equipe multidisciplinar participe do parto, preparada para dar suporte à mulher e à criança: obstetra, auxiliares, pediatra e anestesista. “Enfermeiras podem fazer parto, mas não são habilitadas para realizar cesárea de emergência, ou forçar a saída do feto.”

Após seis semanas do nascimento do filho, Benjamim, Gisele disse que optou por dar à luz na água, sem anestesia, para “estar consciente do que estava fazendo”.

Famosas gostam da técnica

Além da modelo Gisele Bündchen, outras famosas deram à luz de forma natural em casa. No fim do ano passado, Larissa Burnier, mulher do ator Erik Marmo, teve Daniel de parto normal e em casa. O primeiro filho do casal nasceu com 54 centímetros e 3,8 kg. “Doeu muito, mas faria de novo, não me arrependo”, disse. Em 2008, Felipe, filho do ator Márcio Garcia e de Andrea Santa Rosa veio ao mundo na residência do casal, com 3.950 kg e 50cm. Marcio assistiu tudo, enquanto os filhos — Pedro, 4 anos, e Nina, 3 — dormiam. Os dois partos foram feitos por Heloísa.


Mais Você tira as dúvidas sobre o parto na água

Você viu esta semana, no Fantástico, a entrevista em que a modelo Gisele Bündchen contou como foi o parto do seu filho, Benjamin. Na ocasião, ela disse que não sentiu dor, e o parto foi na água.

Aproveitando o assunto, Ana Maria conversou com a ginecologista e obstetra, Fernanda Macedo; e com a Talita Effinger, que fez o parto de sua filha na água. “A água me ajudou a aguentar a dor, mas é uma dor diferente. Você só pensa em receber o bebê. É maravilhoso”, disse Talita.

Segundo a ginecologista, os filhos que nascem em um parto na água tendem a ser mais tranquilos!

Exames da Mulher










Para manter o bem-estar durante toda a vida, a mulher tem um grande aliado: seu médico ginecologista. A partir da primeira menstruação, o ideal é freqüentar regularmente o consultório do especialista. Ele vai poder indicar quais e quando realizar os exames de rotina que não só monitoram a saúde como podem diagnosticar precocemente doenças como o câncer de mama e de colo de útero. Além de prevenir doenças, os exames adequados para cada idade são essenciais para esclarecer todas as dúvidas, melhorando a qualidade de vida das mulheres.

Exame pélvico e das mamas:

Na consulta regular, o médico observa visualmente o colo do útero, com toque e palpação dos órgãos reprodutores e das mamas, procurando por doenças e infecções, corrimentos anormais, nódulos e outros problemas. Toda mulher com mais de 20 anos e com vida sexual ativa, deve realizá-los pelo menos uma vez ao ano.

Mamografia:
Principal forma de detecção precoce do câncer de mama, a mamografia (espécie de raios-X das mamas e de parte das axilas), é o único capaz de diagnosticar lesões pequenas, mesmo quando essas ainda não são palpáveis. Atualmente, a mamografia já é capaz de identificar lesões menores do que um centímetro, o que amplia enormemente a possibilidade de cura do câncer de mama. Deve ser realizada a partir dos 35 anos, a cada 3 anos e anualmente, a partir de 40 anos, com maior ênfase para o grupo entre 50 e 69 anos, faixa etária em que a doença tem maior prevalência. Mulheres com parentes de primeiro grau (mãe ou irmã) que tiveram câncer de mama antes da menopausa, que ficaram menstruadas muito cedo, não tiveram filhos, cuja primeira gestação ocorreu depois dos 30 anos, ou menopausa iniciou-se tardiamente, são consideradas grupo de risco e devem manter um acompanhamento mais constante.

Papanicolau:

O famoso Papanicolau é o exame preventivo que pode identificar a doença. Ele deve ser feito pelo menos uma vez por ano, a partir dos 18 anos (ou da primeira relação sexual) e até os 65 anos, em média. O exame identifica as células do colo do útero alteradas pelo HPV, ou vírus do papiloma humano, que podem se transformar em lesões e, consequentemente, em câncer.

Colposcopia:
É a observação visual da vulva, da vagina e do colo do útero com o colposcópio, aparelho que ilumina a região e amplia de dez a 40 vezes a imagem, feito no consultório do médico. Sua função é detectar as lesões que correspondem às alterações porventura encontradas na colpocitologia (Papanicolau) e biopsiá-las.

Outros exames:

Alguns exames que saem do escopo ginecológico também são muito importantes no monitoramento da saúde da mulher como um todo. Converse com o seu ginecologista sobre a necessidade de realizá-los:

Colesterol e triglicérides - Exame de sangue indicado, especialmente, para mulheres acima de 35 anos, com destaque para as fumantes, hipertensas, com histórico familiar de colesterol elevado, ou obesidade. Sua função é prevenir doenças do sistema cardiovascular.

Glicemia de jejum - Exame de sangue solicitado pelo médico para avaliar possíveis distúrbios ligados à produção de insulina e ao diabetes. Deve ser feito regularmente por mulheres acima dos 35 anos, especialmente aquelas com casos de diabetes na família.

Eletrocardiograma - Este exame pode ser indicado pelo médico para analisar tanto a frequência cardíaca em descanso, como em movimento. O eletrocardiograma de repouso avalia problemas com o batimento cardíaco e o de esforço, o potencial do sistema cardíaco em aceleração causada por esforço físico. Em geral, são solicitados às mulheres acima de 35 anos, que sejam sedentárias, ou que estejam iniciando condicionamento físico.

Estria tem tratamento











Grande vilã da vaidade feminina, a estria é um tipo de lesão na pele que incomoda e constrange muitas mulheres. Todo esse pavor se deve ao fato de que elas causam marcas bastante visíveis na pele e são de difícil tratamento; quase que encaradas como marcas para toda a vida.

Apesar de comum também em homens - principalmente no chamado “estirão”, quando os meninos crescem mais rápido do que a pele consegue se adaptar, ou então, em casos de obesidade ou hipertrofia muscular - são as mulheres as mais atingidas pelo problema.

As estrias acontecem quando há uma tensão, um estiramento exagerado na pele, seja por aumento de gordura na região ou do volume muscular, enquanto as fibras locais ainda estão em formação. Ou seja, a pele local não consegue acompanhar o volume de massa de um determinado local do corpo, já que suas fibras elásticas ainda estão se desenvolvendo.

No local onde aparece a estria, há um afinamento da pele, causando o rompimento das fibras elásticas. É esse rompimento que causa na pele o aspecto semelhante a pequenos sulcos, que primeiro são avermelhados, e depois vão se tornando esbranquiçados.

As regiões mais comuns e vulneráveis ao aparecimento de estrias são as laterais das nádegas, coxas, barriga e mamas, que têm uma concentração maior de tecido adiposo.

Há duas fases da vida da mulher quando é maior a tendência ao seu aparecimento: a adolescência e durante a gravidez. No primeiro caso, as estrias surgem mais nas mamas e na parte interna e externa das coxas, regiões que se desenvolvem quando a menina está passando da infância para a puberdade. Já durante a gravidez, as estrias atacam a barriga da futura mamãe e as mamas, que aumentam por conta dos hormônios e produção de leite materno.

Além disso, é comum também o aparecimento de estrias em pessoas que fazem uso de alguns medicamentos, como os corticosteróides, por exemplo. Quando utilizado de maneira sistêmica, ou até mesmo o uso tópico pode causar o aparecimento dessas lesões tão indesejáveis.

Para prevenir as estrias, é recomendável que se evite ganho e perda constante de peso, exageros no desenvolvimento muscular nas academias e o sobrepeso, sobretudo na gravidez. Dieta saudável e prática regular de exercícios aliadas a uma constante hidratação da pele são outras medidas nesse combate. O tratamento clínico deve ser feito por um dermatologista e os melhores resultados são alcançados quando elas ainda estão avermelhadas. Atualmente, existem alguns procedimentos cirúrgicos e aplicação de certos tipos de laser que podem render ótimos resultados.

O ideal é sempre a prevenção. Mas se as estrias já apareceram, não se desespere. Há sim solução para amenizar as marcas. Alguns tratamentos como peelings, aplicação de ácidos, como, por exemplo, o retinóico, e algumas outras técnicas disponíveis no mercado têm trazido resultado satisfatório a muitas mulheres. Mas muito cuidado... Nada de tentar fórmulas milagrosas. Procure um médico especializado. Só ele poderá dizer como tratar o problema e garantir sua segurança e bons resultados.

Você não precisa sofrer de TPM

Engana-se redondamente quem acha que TPM é frescura. Tensão Pré Menstrual é um problema muito sério, que para muitas mulheres dá a sensação real de que o mundo vai acabar. Trata-se de um mal que acomete entre 75 a 80% das mulheres, das quais 8% manifestam acentuados sintomas físicos e comportamentais, como mudança de apetite, cólicas, dor de cabeça, inchaço, insônia, ansiedade, depressão e raiva.

A Medicina ainda não sabe com certeza o que causa a TPM, apenas que ela está ligada à ovulação, e que deve ser disparada pela produção de hormônios sexuais durante o ciclo menstrual. Por se tratar de uma síndrome, com sintomas que variam muito de intensidade, não existem tratamentos específicos. Cada caso deve ser avaliado individualmente.

Quando a TPM é caracterizada por dores e incômodos acentuados ela é chamada Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM), para o qual, com certeza, seu médico irá ajudá-la a encontrar uma forma (seja por tratamento ou mudanças de hábitos) de amenizar o incômodo.

A TPM também mexe com o temperamento e os conhecidos “humores” das mulheres. Fato é que elas ficam mais sensíveis nesta época. Situações comuns no dia-a-dia tendem a afetá-las emocionalmente com mais intensidade. A disposição também não é a mesma; muitas têm uma sensação de fadiga acentuada. Esses sintomas fazem com que haja diminuição nos interesses pelas atividades de costume, e até mesmo as relações interpessoais podem sofre alterações. O humor e a auto-estima oscilam constantemente neste período, acredita-se, graças às alterações hormonais que acontecem às vésperas do ciclo feminino chegar ao fim.

Algumas dicas simples para o dia-a-dia podem ajudar e muito! Mudanças na alimentação, com a diminuição do consumo de gordura, sal, açúcar e cafeína e a introdução de alimentos ricos em cálcio, além da redução da ingestão de álcool e a prática de exercícios regulares, são armas valiosas para combater a TPM.

Fique atenta: caso você leve uma vida saudável e mesmo assim a TPM comprometa a sua rotina, é sinal de que precisa de cuidados médicos. Procure um especialista, e leve anotado todos os seus sintomas, pois ele poderá lhe orientar a como melhor combatê-la. 

Alimentação Pode Amenizar Efeitos da TPM

Matéria do Jornal Hoje, da TV Globo, traz informações úteis para muitas mulheres que sofrem mensalmente com a tensão pré-menstrual.
 
A Dra. Mara Diegoli, coordenadora do centro de apoio à mulher com TPM do Hospital das Clínicas de São Paulo ensina alguns cuidados que podem ser adotados para ajudar as mulheres.

Os médicos dizem que uma alimentação correta pode diminuir os sintomas da TPM.

TPM. Uma sigla que faz muita gente tremer.

A vida com a tão temida TPM pode ser bem fácil. Quem diz isso são os médicos e muitas vezes não é preciso nem de remédios pra diminuir os sintomas é só prestar atenção no que a gente coloca no carrinho do supermercado.

TPM ou tensão pré-menstrual é o nome que se dá a um quadro bem típico das mulheres, que aparece alguns dias antes da menstruação e desaparece com a menstruação.

Nestes dias a mulher pode apresentar alteração no humor, comportamento e dores localizadas ou difusas, irritabilidade, tensão, ansiedade, depressão, dor de cabeça, dores nas mamas, nas pernas e na barriga, são os sintomas mais freqüentes.

A TPM intensa, ou severa deve ser tratada com medicamentos, entretanto a TPM leve ou moderada pode se beneficiar com alguns cuidados, que podem ser adotados logo no início da sintomatologia, tais como:

A - exercícios físicos; andar, praticar esportes, correr ou mesmo cuidar do jardim, arrumar o armário, etc.

B - cuidados com a dieta

Durante a TPM a mulher deve ter cuidado com a alimentação, pois a compulsão por comida, principalmente por doce pode acabar fazendo com que a mulher adquira vários quilos alguns dias antes da menstruação, que não irão desaparecer com o término da mesma. Além disto, alguns alimentos podem piorar os sintomas, principalmente os físicos por reterem mais água no organismo e conseqüentemente aumentarem o inchaço e a dor

Para saber melhor o que deve ou não ser ingerido nestes dias, aqui vão algumas dicas:

1- faça pequenas refeições ao dia, ao invés de três grandes;

2- limite suas calorias em 1.500 a 2.000 ao dia. Fuja dos carboidratos, frituras e doces;

3- aumente a ingestão de verduras, frutas, que contenham nutrientes importantes para o organismo;

4- evite a ingestão de cafeína e seus derivados, pois eles atuam como estimulantes, e portanto, agravam alguns sintomas da tpm, tais como a insônia e a ansiedade;.

5-reduza a ingestão do sal. O sal faz com que o organismo retenha maior quantidade de líquido, o que aumentaria o edema, inchaço generalizado ou localizado e as dores, principalmente nas pernas e mamas.

6-evite doces. O açúcar refinado causa retenção de sal e água pelos rins e reduzir o magnésio, aumentando ainda mais ao retenção de água.por outro lado, a ingestão de chocolate provoca liberação de endorfinas e serotoninas pelo sistema nervoso, provocando um alívio não somente da irritabilidade, ansiedade, mas também da dor de cabeça, que pode estar presente tanto alguns dias antes da menstruação, como durante a menstruação.

7-evite o álcool. A ansiedade, depressão e diminuição da auto-estima podem acarretar aumento da ingestão do álcool, e acarretar problemas a curto e a longo prazo.

8- prefira os alimentos que atuam como diuréticos, isto é que fazem o corpo eliminar mais águas, tais como: morangos, melancia, alcachofra, aspargo, salsa e agrião.

9- aumente a ingestão da vitamina b, pois esta aumentaria a produção de serotonina pelo organismo, reduzindo os sintomas psíquicos. Coma: germe de trigo, fígado, melão, arroz integral, ovos, aveia, amendoim e nozes;

10- aumente a ingestão de alimentos que contenham vitamina e, que regula a produção das prostaglandinas, diminuindo os sintomas dolorosos, tais como: soja, óleos vegetais, couve, espinafre, trigo integral, e cereais.

11- alimentos com altos teores de magnésio, tais como figo, banana, beterraba, amêndoa, sementes, vegetais verde-escuros, banana, frutos do mar e frutas oleoginosas devem ser ingeridos à vontade, para aumentar os níveis deste elemento no organismo, reduzindo principalmente os sintomas físicos, pois possuem uma ação antiinflamatória;

12- alimentos ricos em fibras, tais como: legumes, verduras e pão integral melhoram o intestino, aliviando as cólicas menstruais;

13-alimentos ricos em cálcio, tais como o leite e seus derivados, ajudam a diminuir as contrações uterinas e intestinais, reduzindo as cólicas;

14- coma nozes e castanhas e amendoim, ricos em gorduras boas, as famosas ômega 3 e 6, estas oleaginosas estão relacionadas a melhora do humor e ajudam na TPM regularizando o desequilíbrio hormonal característico desta fase. Só tome cuidado

15- evite os refrigerantes: além de altas quantidades de sódio, que piora a retenção de líquidos já comuns nesta fase.

16- fuja das frituras e outros alimentos gordurosos (doces): são extremamente calóricos, levando ao maior ganho de peso. Além disto, contém sal que leva ao inchaço, retenção de líquidos.

Resumindo:
Nestes dias faça pequenas refeições várias vezes por dia, ingerido no máximo 1.500 a 2.000 calorias. Evite: sal, açúcar, álcool, carboidratos, fritura. Prefira as frutas, verduras, alimentos com fibras, grãos e cereais.

Esta dieta pode ser adotada com o surgimento dos primeiros sintomas, ou 5 a 10 dias antes da menstruação.

C - cuidar melhor do visual, tanto da maquiagem, como das roupas, para que no final a mulher não se sinta tão feia, inchada ou gorda.

D - evitar discussão, ou mesmo tomar decisões importantes.

Pílula Anticoncepcional - Mitos e Verdades















Baseada na administração de hormônios, a pílula diária e outros métodos anticoncepcionais similares atuam “enganando” o organismo, simulando uma gravidez. Dessa forma, os ovários não produzem óvulos e a mulher pode evitar a concepção por um determinado período de tempo. Mas essa quantidade extra de hormônios é motivo de preocupação para muitas delas e, como percebo no consultório, ainda existem muitas dúvidas e confusões envolvendo seu uso.

Hoje, os métodos hormonais podem ser encontrados nas mais diversas formas - pílula, anel vaginal, adesivo, injeção. Com dosagens cada vez menores e sem prejudicar sua eficácia, os produtos disponíveis atualmente produzem efeitos colaterais menores e, com isso, a tendência natural foi que a procura por eles aumentasse.

Porém, muitas histórias ainda são inventadas sobre esses métodos anticoncepcionais. O primeiro mito a se desmascarar: não é preciso descansar por um espaço de tempo depois de seis meses, ou um ano, de pílula. Isso é até contra-indicado do ponto de vista fisiológico. Outro, é o de que pílula anticoncepcional pode gerar infertilidade. Após a interrupção dos métodos hormonais, os ciclos ovarianos voltam a assumir o seu antigo padrão cíclico normal. É possível, contudo, que sejam necessários três meses, em média, para que este retorno aconteça.

A verdade é que podem existir, sim, efeitos colaterais, bastante conhecidos das mulheres. Os principais são as cefaléias enxaquecóides, os enjôos, o ganho de peso, a diminuição da libido, a dor na mama, o inchaço e o surgimento de microvarizes. A boa notícia é que com os anticoncepcionais atuais, de baixa dosagem hormonal, os tais efeitos são bem mais raros.

Saiba que o anticoncepcional hormonal não atrapalha a vida fértil e pode ser usado até a menopausa. Vale ressaltar também não só a importância dos métodos que previnem a gravidez, mas também as doenças sexualmente transmissíveis (DST), que a cada dia ameaçam mais homens e mulheres. Por isso, camisinha sempre!

E atenção: alguns remédios como ansiolíticos, antiepiléticos, antidepressivos e alguns antibióticos podem diminuir a eficácia dos métodos hormonais. Consulte sempre um especialista antes de optar por qualquer tipo de método contraceptivo hormonal.

Atenção para o uso de remédios durante a gravidez

Durante a gestação, as mamães precisam redobrar a atenção sobre diversos aspectos da vida: o que comer, o quanto dormir, como se exercitar, etc. E um cuidado muito importante que precisa ser tomado no decorrer da gravidez diz respeito aos medicamentos consumidos pela gestante.

Em entrevista para a revista Crescer, Humberto Tindó, coordenador do setor de obstetrícia do Hospital Quinta D’Or, afirma que muitas vezes as pacientes chegam ao consultório declarando que utilizam suplementos vitamínicos: “É uma tendência. Muitas mulheres chegam no consultório tomando ou por conta da academia ou porque acreditam que é importante para a gravidez. Quem não toma e está grávida, pede”.

É importante que toda e qualquer medicação consumida pela gestante seja prescrita unicamente pelo obstetra e, caso ela já faça uso de algum remédio, informar o nome para o médico a fim de saber se a sua ingestão acarreta algum risco para o bebê.

Existem certas substâncias que são terminantemente proibidas para quem está grávida ou deseja engravidar:

Sinvastatina: usada para controlar os índices de colesterol no sangue. O seu uso pode causar má formação nos órgãos do feto.

Tetraciclina: antibiótico, pode provocar problemas nos ossos do bebê.

Talidomida: indicado para o tratamento de hanseníase, AIDS, lúpus e alguns tipos de câncer. Causa má formação nos membros superiores e inferiores do feto em qualquer fase da gestação.

Isotretinoína: utilizada em casos de acne severa, causa má-formação. Só pode ser vendida com uma receita especial e a paciente precisa assinar um termo de responsabilidade, se comprometendo a não engravidar.

Aumenta o número de Cesarianas no Brasil

 


Pela primeira vez na história o Brasil registrou mais cesarianas do que partos normais, de acordo com levantamento do Ministério da Saúde. O dado se refere ao ano de 2010, quando 52% das mulheres deram a luz por cirurgia, número alarmante, já que a Organização Mundial de Saúde, OMS, recomenda uma taxa de aproximadamente 15%.

No setor privado, a taxa de cesarianas está estabilizada desde 2004 em cerca de 80%. 
Já no SUS, o número vem aumentando de 24% para 37% na última década. De acordo com o coordenador da Câmara Técnica de Parto Normal do Conselho Federal de Medicina, José Vinagre, uma cesariana feita indiscriminadamente, pode aumentar os riscos para a mãe e o feto. A cirurgia só é benéfica aos dois quando a situação da mãe exige o procedimento.

Para impedir que o parto cirúrgico ocorra sem necessidade, o ministério orienta médicos e mães a optarem pelo parto normal. 
De acordo com especialistas, o excesso de partos cirúrgicos se deve principalmente ao desconhecimento das mulheres em relação aos benéficos do parto normal. 
Por isso, nós comparamos as vantagens de desvantagens dos dois procedimentos:

A cesariana:

• Procedimento

O cirurgião faz um corte no abdômen e no útero. A proximidade entre a lâmina, o bebê e a região cortada é um dos principais riscos da cirurgia.
Com as mãos o cirurgião puxa o bebê pela abertura feita.
O cordão umbilical e a placenta são removidos do útero e o corte no abdômen é costurado.
Um curativo é colocado para proteger a região do corte até a cicatrização total.

• Pontos positivos

Maior segurança nos casos em que a gestante ou o feto apresentam algum problema.
Possibilidade de programar a hora e data do procedimento.
É mais rápido do que o parto normal.

• Pontos negativos

Existe o risco de o parto ser feito antes do período necessário para o desenvolvimento do bebê, o que pode provocar problemas respiratórios e a de uma internação na UTI.
A recuperação é mais demorada.

O parto normal

• Pontos positivos

Recuperação rápida. A mãe pode deixar o hospital em até 24 horas.
Como não há cirurgia, o risco de infecção é menor.
Não há dor pós parto.
Não deixa cicatrizes aparente.

• Pontos negativos

O grande vilão do parto normal são as dores durante as contrações. A aplicação da anestesia diminui a sensação de dor em até 70%, mas nem todas as gestantes podem receber o medicamento.
Em casos de partos complicados e de emergência, é preciso fazer o parto fórceps (ou a ferro). Uma espécie de colher metálica que puxa o bebê pelo canal vaginal. Há risco de lesções.

As mamães ainda têm outras opções:

• O parto na água que ocorre em banheiras especiais ou improvisadas e é comum na Europa. A água quente ajuda a diminuir a tensão e a dor. No Brasil o procedimento ainda é pouco utilizado.

• O parto agachado utiliza a gravidade para facilitar o procedimento. Era usado com grande frequência em décadas passadas por parteiras holandesas.

1 de janeiro de 2012

Corrimento



O corrimento vaginal pode ter várias causas e, na maioria dos casos, pode ser evitado e facilmente tratado. Hábitos de vestir do mundo moderno influenciam o surgimento deste mal feminino, assim como a prática sexual desprotegida. Trata-se de uma inflamação dos tecidos vaginais que passam a produzir secreção anormal, com sintomas como o surgimento de muco, odores, dor, prurido e coceira. O exame clínico e a prevenção são as melhores armas para combatê-lo.

Introdução

Corrimento Vaginal ou Leucorréia é o nome dado a algumas doenças que acometem a mulher desde cedo em sua vida. As causas são diversas, dentre elas se destacam hábitos de vestir do mundo moderno; como poderemos ver a seguir, corrimento vaginal é uma inflamação dos tecidos vaginais que passam a produzir secreção anormal. O sintoma mais evidente da secreção vaginal anormal é o surgimento de muco em grandes quantidades ou com odor intenso, além da presença de dor ou moléstia vaginal e prurido. As características são diferenciadas em função da origem da inflamação: infecção por cândida, porTrichomonas vaginalis, bacteriana, herpética, pólipos cervicais, câncer ou sífilis. Um exame minucioso do médico assistente, que complementaria as informações com outros recursos da medicina, permitirá um diagnóstico adequado.

Quais São as Causas do Corrimento Vaginal?

Com o aumento das roupas sintéticas, lycra, por exemplo, que impede a respiração do corpo, enfim a ventilação dos órgãos, aumentaram consideravelmente os casos de corrimento vaginal. Quando não há transpiração, vemos a glândula abafada, como se estivesse usando uma máscara, com aumento da secreção sebácea. Segundo a ginecologista e obstetra Marilía Winkler, no início, a calcinha servia como uma proteção contra os tecidos que eram em couro ou brim duro. As mulheres, antigamente usavam calcinhas de bombachas grandes. Paulatinamente passaram a ficar menores, até encostarem-se à saída vaginal. Logo depois, explica a Dra. Marília, surgiu a lingerie em forma de lycra ou renda e os grandes problemas começaram. "Eu costumo indicar o uso de calcinhas de algodão, pois as fibras permitem uma ventilação melhor", explica ela. Seria uma poluição não ambiental, e sim de vestuário. Outro fator importante é a utilização de amaciantes, ou sabonetes perfumados ou até o uso papel higiênico perfumado, que são elementos irritantes. Evitar o uso de toalhas ou roupas íntimas de outras pessoas é recomendável, bem como secar bem todo o corpo depois do banho. Ainda há mulheres que insistem em fazer a higiene de forma errada, pois o indicado é limpar da vulva até o ânus e não ao contrário.

Os Tipos de Secreções da Mulher
A mulher possui uma secreção que se modifica conforme o ciclo menstrual. No meio do ciclo observa-se uma secreção mais gelatinosa, que corresponde à época da ovulação. Antes da menstruação ela se torna mais leitosa e espessa e corresponde ao aumento da fase pré-menstrual. Essas secreções são cíclicas, se mantém de uma maneira única, mas quando começa a acontecer uma irritação, as bactérias, que são habitantes costumeiras das áreas úmidas, se prevalecem dessa situação.

Sintomas da Contaminação

Depois de contaminado o tecido, começa a coçar, ou produzir uma dor mais forte. Muito embora o corrimento não se resuma só nisso, há vários fatores, como o stress que libera substâncias que permitem o aparecimento de fungos. A própria gravidez facilita a chegada dos fungos. O fungo, explica a Dra. Marília, provoca uma coceira desesperadora, e o corrimento é abundante como uma coalhada, embora haja dor nas mulheres que não tem sintoma nem de um nem de outro. Tem gente que tem a secreção contínua sem agentes bacterianos.

Candidíase ou Monilíase Vaginal

Dos mais irritantes corrimentos, pois provoca muco espesso, tipo nata de leite e, geralmente, a candidíase ou monilíase vaginal é acompanhada de coceira ou irritação intensa. Cândida é o fungo que provoca a candidíase, uma micose. A cândida aparece em organismos com baixa imunológica ou quando a resistência vaginal está diminuída. Entre os fatores determinantes estão: o uso de antibióticos, gravidez, diabetes, infecções, deficiência imunológica e medicamentos como anticoncepcionais e corticóides.

Às vezes o parceiro aparece com pequenas manchas vermelhas no pênis. O tratamento é com antimicóticos. Esse fungo é encontrado no estômago, intestino, pele, boca (sapinho) e na mucosa da vagina. Cerca de 90% das mulheres podem ser infectadas pela cândida pelo menos uma vez.

Esse tipo de fungo costuma aparecer uma semana antes do fluxo menstrual.

Trichomonas Vaginalis

Trichomonas vaginalis é um corrimento adquirido sexualmente através das relações sexuais ou em contato íntimo com a pessoa contaminada. O diagnóstico é feito através de exames clínicos. No tratamento devem ser usados antibióticos e quimioterápicos, além de ser obrigatório que o parceiro se trate também.

Papiloma Vírus

O HPV ou Papiloma Vírus se aloja na vagina, na vulva ou no colo do útero. Na vulva a doença é conhecida por condiloma genital ou crista de galo; na vagina e colo do útero aparecem lesões microscópicas que só são identificadas através de exames clínicos. O grande problema é que determinados tipos de vírus têm uma associação entre o papiloma vírus e o câncer do colo do útero. No diagnóstico é utilizado o teste de Papanicolaou ou colposcopia e também a biópsia da área suspeita. Outros exames são capazes de identificar quais são os vírus e se são cancerígenos.

Outros Tipos de Corrimento Vaginal

Além dos citados existem outros tipos de corrimentos originados por causas das mais diversas. A Vaginite atrófica ocorre por falta de hormônio, especialmente na menopausa. Mas há também a Vaginite atrófica por falta de hormônio no parto ou durante a amamentação. A vaginite irritante pode ser provocada por camisinha, diafragma, cremes diversos ou absorvente interno ou externo. Outro tipo bem comum é a vaginite alérgica provocada por calcinhas de nylon ou outros tecidos sintéticos; além de roupas apertadas como jeans e meias calças. As vulvites são inflamações da parte externa dos genitais ou vulva causados por papel higiênico colorido ou perfumados, sabonetes cremosos, xampus e condicionadores, roupa lavada com sabão em pó ou amaciantes.

As lavagens freqüentes não são aconselháveis, pois aumentam a inflamação pélvica. Os tratamentos antibacterianos podem ser complementados com cremes e gelatinas que aumentam a acidez das secreções e, assim, evitam o desenvolvimento de bactérias. No caso de vaginite atrófica, que ocorre na pós-menopausa, é utilizado tratamento com progesterona, pois pode ocorrer estreitamento do canal vaginal. Para a Dra. Amarílis Winkler a melhor maneira de estar prevenida contra as doenças vaginais é mudar certos hábitos. "Caso seja alérgico", acrescenta ela, "vamos mudar hábitos alimentares e de vestuário, a situação modifica-se e dessa forma há melhora perene; não devemos só ficar tratando das doenças. Os corrimentos por doenças sexuais transmissíveis demandam um tratamento que envolverá o outro membro do casal".