Saúde Feminina

Saúde Feminina

1 de janeiro de 2012

Corrimento



O corrimento vaginal pode ter várias causas e, na maioria dos casos, pode ser evitado e facilmente tratado. Hábitos de vestir do mundo moderno influenciam o surgimento deste mal feminino, assim como a prática sexual desprotegida. Trata-se de uma inflamação dos tecidos vaginais que passam a produzir secreção anormal, com sintomas como o surgimento de muco, odores, dor, prurido e coceira. O exame clínico e a prevenção são as melhores armas para combatê-lo.

Introdução

Corrimento Vaginal ou Leucorréia é o nome dado a algumas doenças que acometem a mulher desde cedo em sua vida. As causas são diversas, dentre elas se destacam hábitos de vestir do mundo moderno; como poderemos ver a seguir, corrimento vaginal é uma inflamação dos tecidos vaginais que passam a produzir secreção anormal. O sintoma mais evidente da secreção vaginal anormal é o surgimento de muco em grandes quantidades ou com odor intenso, além da presença de dor ou moléstia vaginal e prurido. As características são diferenciadas em função da origem da inflamação: infecção por cândida, porTrichomonas vaginalis, bacteriana, herpética, pólipos cervicais, câncer ou sífilis. Um exame minucioso do médico assistente, que complementaria as informações com outros recursos da medicina, permitirá um diagnóstico adequado.

Quais São as Causas do Corrimento Vaginal?

Com o aumento das roupas sintéticas, lycra, por exemplo, que impede a respiração do corpo, enfim a ventilação dos órgãos, aumentaram consideravelmente os casos de corrimento vaginal. Quando não há transpiração, vemos a glândula abafada, como se estivesse usando uma máscara, com aumento da secreção sebácea. Segundo a ginecologista e obstetra Marilía Winkler, no início, a calcinha servia como uma proteção contra os tecidos que eram em couro ou brim duro. As mulheres, antigamente usavam calcinhas de bombachas grandes. Paulatinamente passaram a ficar menores, até encostarem-se à saída vaginal. Logo depois, explica a Dra. Marília, surgiu a lingerie em forma de lycra ou renda e os grandes problemas começaram. "Eu costumo indicar o uso de calcinhas de algodão, pois as fibras permitem uma ventilação melhor", explica ela. Seria uma poluição não ambiental, e sim de vestuário. Outro fator importante é a utilização de amaciantes, ou sabonetes perfumados ou até o uso papel higiênico perfumado, que são elementos irritantes. Evitar o uso de toalhas ou roupas íntimas de outras pessoas é recomendável, bem como secar bem todo o corpo depois do banho. Ainda há mulheres que insistem em fazer a higiene de forma errada, pois o indicado é limpar da vulva até o ânus e não ao contrário.

Os Tipos de Secreções da Mulher
A mulher possui uma secreção que se modifica conforme o ciclo menstrual. No meio do ciclo observa-se uma secreção mais gelatinosa, que corresponde à época da ovulação. Antes da menstruação ela se torna mais leitosa e espessa e corresponde ao aumento da fase pré-menstrual. Essas secreções são cíclicas, se mantém de uma maneira única, mas quando começa a acontecer uma irritação, as bactérias, que são habitantes costumeiras das áreas úmidas, se prevalecem dessa situação.

Sintomas da Contaminação

Depois de contaminado o tecido, começa a coçar, ou produzir uma dor mais forte. Muito embora o corrimento não se resuma só nisso, há vários fatores, como o stress que libera substâncias que permitem o aparecimento de fungos. A própria gravidez facilita a chegada dos fungos. O fungo, explica a Dra. Marília, provoca uma coceira desesperadora, e o corrimento é abundante como uma coalhada, embora haja dor nas mulheres que não tem sintoma nem de um nem de outro. Tem gente que tem a secreção contínua sem agentes bacterianos.

Candidíase ou Monilíase Vaginal

Dos mais irritantes corrimentos, pois provoca muco espesso, tipo nata de leite e, geralmente, a candidíase ou monilíase vaginal é acompanhada de coceira ou irritação intensa. Cândida é o fungo que provoca a candidíase, uma micose. A cândida aparece em organismos com baixa imunológica ou quando a resistência vaginal está diminuída. Entre os fatores determinantes estão: o uso de antibióticos, gravidez, diabetes, infecções, deficiência imunológica e medicamentos como anticoncepcionais e corticóides.

Às vezes o parceiro aparece com pequenas manchas vermelhas no pênis. O tratamento é com antimicóticos. Esse fungo é encontrado no estômago, intestino, pele, boca (sapinho) e na mucosa da vagina. Cerca de 90% das mulheres podem ser infectadas pela cândida pelo menos uma vez.

Esse tipo de fungo costuma aparecer uma semana antes do fluxo menstrual.

Trichomonas Vaginalis

Trichomonas vaginalis é um corrimento adquirido sexualmente através das relações sexuais ou em contato íntimo com a pessoa contaminada. O diagnóstico é feito através de exames clínicos. No tratamento devem ser usados antibióticos e quimioterápicos, além de ser obrigatório que o parceiro se trate também.

Papiloma Vírus

O HPV ou Papiloma Vírus se aloja na vagina, na vulva ou no colo do útero. Na vulva a doença é conhecida por condiloma genital ou crista de galo; na vagina e colo do útero aparecem lesões microscópicas que só são identificadas através de exames clínicos. O grande problema é que determinados tipos de vírus têm uma associação entre o papiloma vírus e o câncer do colo do útero. No diagnóstico é utilizado o teste de Papanicolaou ou colposcopia e também a biópsia da área suspeita. Outros exames são capazes de identificar quais são os vírus e se são cancerígenos.

Outros Tipos de Corrimento Vaginal

Além dos citados existem outros tipos de corrimentos originados por causas das mais diversas. A Vaginite atrófica ocorre por falta de hormônio, especialmente na menopausa. Mas há também a Vaginite atrófica por falta de hormônio no parto ou durante a amamentação. A vaginite irritante pode ser provocada por camisinha, diafragma, cremes diversos ou absorvente interno ou externo. Outro tipo bem comum é a vaginite alérgica provocada por calcinhas de nylon ou outros tecidos sintéticos; além de roupas apertadas como jeans e meias calças. As vulvites são inflamações da parte externa dos genitais ou vulva causados por papel higiênico colorido ou perfumados, sabonetes cremosos, xampus e condicionadores, roupa lavada com sabão em pó ou amaciantes.

As lavagens freqüentes não são aconselháveis, pois aumentam a inflamação pélvica. Os tratamentos antibacterianos podem ser complementados com cremes e gelatinas que aumentam a acidez das secreções e, assim, evitam o desenvolvimento de bactérias. No caso de vaginite atrófica, que ocorre na pós-menopausa, é utilizado tratamento com progesterona, pois pode ocorrer estreitamento do canal vaginal. Para a Dra. Amarílis Winkler a melhor maneira de estar prevenida contra as doenças vaginais é mudar certos hábitos. "Caso seja alérgico", acrescenta ela, "vamos mudar hábitos alimentares e de vestuário, a situação modifica-se e dessa forma há melhora perene; não devemos só ficar tratando das doenças. Os corrimentos por doenças sexuais transmissíveis demandam um tratamento que envolverá o outro membro do casal". 

Menarca !


No Dia Internacional da Mulher (8 de março) é importante fazer uma reflexão sobre a educação, a saúde e os cuidados com a menina que vai se tornar mulher, entrar para a idade reprodutiva. A menarca acontece entre os 10 e 13 anos. É importante que essa menina cuide de sua saúde desde cedo para que seja aluna, profissional, esposa, mãe, avó sadia; tenha uma vida com qualidade.
A ginecologista e obstetra Denise Coimbra explica que é necessário que a mãe leve a filha ao ginecologista quando se aproximar da menarca: “é importante a informação e a confiança entre mãe-filha e entre médico-paciente”.
A médica responde as perguntas mais freqüentes das mães e filhas nesse processo de passagem que marca o roteiro de vida de todas as mulheres:
1. Como o corpo da criança indica que a menstruação está próxima?
Antes da menarca (primeira menstruação) acontece a pubarca, o aparecimento e o engrossamento dos pelos em região pubiana com distribuição triangular que recobre o Monte de Vênus, em seguida acontece o desenvolvimento mamário com crescimento das mamas muitas vezes com assimetria.
2. Qual é a idade natural para começar a menstruar?
Entre 12 e 15 anos, mas hoje tem meninas que menstruam aos 9 anos.
3. Ao menstruar, o que muda no corpo da menina?
Muda tudo! Alterações na distribuição de gordura para coxas e quadris, que dão o formato arrendondado, e o afinamento da cintura. É comum depois de alguns ciclos anovulatórios (sem ovulação) a menina apresentar um muco cervical, que faz apresentar umidade na calcinha no período ovulatório, que se confunde com um corrimento. Modificações psicossociais com o aparecimento do interesse pelo sexo oposto, fazendo a menina ter atitudes mais delicadas e sensuais.
4. Quais as conseqüências da menstruação precoce?
Menarca precoce pode atrasar o crescimento, além de gerar conflitos com o papel social da menina.
5. Em quais casos é recomendável retardar a menarca?
Se a estatura não está adequada, respeitando o padrão genético dos pais, ou se ela ocorrer muito precocemente entre 5 e 9 anos.
6. Como é feito o retardamento da menstruação?
Com o uso de hormônios para bloquear a ação da hipófise sobre os ovários por meio de medicação oral ou implantes subcutâneos.
7. É verdade que as meninas estão menstruando mais cedo?
Sim, é fácil constatar. A poluição e os agrotóxicos devem ter uma interferência direta nesta mudança de idade para a precocidade da menarca.
8. Como a mãe deve proceder se está preocupada com a menarca da filha?
É importante saber das mulheres da família (irmãs, tias e mãe) qual foi a idade da menarca. Não tenha preocupação se acontecer entre os 12 e 15 anos, mas a mãe deve se preocupar se: o histórico familiar apontar antecipação para 10 anos, vendo também a estatura e o desenvolvimento de caracteres secundários; bem como a menarca tardia, depois dos 16anos. Nesses casos, deve-se procurar um ginecologista para orientação e investigação, necessitando muitas vezes de um cariótipo por causa de mosaicismo (alteração cromossômica) em algumas síndromes.

Sintomas da TPM atingem mulheres que não menstruam


Inchaço, dor de cabeça, seios doloridos, sensação de cansaço, irritação extrema e cólicas de tirar o fôlego. Você provavelmente já deve conhecer bem os sintomas da famosa - e muitas vezes cruel - tensão pré-menstrual, não é mesmo?
O que provavelmente não sabe é que esse fardo, em muitos casos, ainda persiste mesmo quando já não há mais menstruação. Ao contrário do que muita gente pensa, a mulher que para de menstruar, seja por opção, devido à menopausa ou até pela retirada do útero, pode continuar tendo de enfrentar o tormento causado pela oscilação hormonal.
Isso acontece porque a interrupção da menstruação realizada em mulheres que desejam se livrar dos incômodos da TPM se dá por meio de métodos, como a injeção trimestral de progestogêneo, das pílulas anticoncepcionais de uso contínuo, do DIU de progesterona (pequeno dispositivo de plástico flexível em forma de T) ou do implante subcutâneo (bastonete flexível que libera doses mínimas diárias de progestogênio). No entanto, eles não garantem 100% de eficácia contra os sintomas da tensão pré-menstrual.
Segundo ginecologistas, estas intervenções são uma tentativa para evitar que a TPM castigue demais a mulher e não uma garantia de que ela desapareça completamente. Além disso, esses métodos também podem causar efeitos colaterais, como dor de cabeça, ganho de peso e retenção de líquido. Por isso, existe a chance de que a mulher pare de menstruar, mas acabe enfrentando alguma indisposição. “O organismo passa por uma carência de hormônios muito grande”, explica a Dra. Nilma Antas Neves ginecologista e professora de ginecologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Menopausa e TPM 
A menopausa é marcada por sintomas psicológicos e hormonais, além do fim do período fértil da mulher. Nesta fase da vida, além dos sintomas comuns causados pelo fim da menstruação, como os famosos calores e suadouros, as mulheres podem enfrentar também alguns velhos incômodos. “Dores de cabeça e alterações constantes de humor também podem ser sintomas da TPM sentidos durante a menopausa. Nesses casos, a melhor forma de acabar com o problema é a reposição hormonal, que irá restituir os hormônios e diminuir os efeitos desse desequilíbrio”, alerta Dra. Nilma. 
TPM mesmo sem útero 
As cirurgias de útero são bastante comuns, principalmente em mulheres com miomas. Quando isso acontece, a grande maioria deve imaginar que a TPM vira coisa do passado. Mas, em alguns casos, não é bem assim, não. “Quando a mulher retira o útero, mas mantém os ovários, a TPM pode continuar normalmente, mesmo sem a menstruação, porque são os ovários que produzem os hormônios”, diz a Dra. Nilma. Para evitar o problema, a melhor alternativa, segundo a médica, é aderir às pílulas anticoncepcionais que bloqueiam a oscilação hormonal responsável pela TPM. 

Higiene da Região Íntima



O uso de roupas apertadas, depilações agressivas ou mesmo no trabalho, quando as mulheres ficam muito tempo sentadas, diminuem e dificultam a ventilação da região íntima, provocando o desequilíbrio da proteção natural da vagina e o surgimento de infecções na área. Assim, a higiene genital é necessária, pois remove resíduos e secreções acumulados que não são limpos apenas com água.
Além de evitar a proliferação de bactérias, os sabonetes íntimos protegem contra odores e coceiras desagradáveis. Diversos produtos que contêm adstringentes em sua fórmula eliminam gorduras, células mortas, urina, fezes e sangramentos menstruais. Mas muitas mulheres ficam em dúvida sobre quais são os produtos adequados. Conheça abaixo, cada um deles, e como podem ser usados de acordo com (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO).
Syndets 
Também conhecidos por adstringentes sintéticos ou dermatológicos, esses sabonetes têm pH neutro e são feitos, predominantemente, a partir de substâncias sintéticas (não orgânicas) e quase sempre apresentados na forma líquida.
Em barra 
Os sabonetes em barra são os mais utilizados, seja pela tradição ou preço, porém, os mais agressivos para a saúde. Apesar de sua popularidade, o uso rotineiro pode trazer consequências indesejadas, como o ressecamento, além de dar origem à infecções porque alteram o pH da pele.
Líquido 
Os sabonetes líquidos são os mais indicados, pois preservam o pH e mantêm a proteção natural da mucosa vaginal. Vale lembrar que produtos hipoalergênicos diminuem as chances de eventuais alergias, evitando a remoção excessiva da camada lipídica, responsável pela proteção da pele.
Em gel
Sabonetes em gel contêm 95% de água ou álcool e produzem espuma, o que dá a sensação de limpeza e frescor, mas na região íntima podem ser um problema porque podem alterar o pH íntimo da mulher.
Águas e lenços de limpeza
São utilizados preferencialmente na remoção de outros produtos e possuem agentes umidificantes, de fragrância agradável. As águas são usadas em peles sensíveis ou secas com o auxílio de um algodão.

Absorvente

Vamos começar falando dos Absorventes, nossos ajudantes.
Tem vários tipos: Interno, Com Aba, Sem Aba, Protetor Diário e etc.
Muitas perguntas surgem como: Qual o melhor absorvente para ir para a praia?
Neste caso, o melhor é o absorvente Interno, abaixo uma imagem:
Absorvente Interno
Outra como: Qual o absorvente mais seguro?
Neste caso o com aba, abaixo uma imagem:
Absorvente Com Aba
O para as mulheres que não tem o fluxo muito intenso, o Absorvente Sem Aba, abaixo uma imagem:
Tem também o Protetor Diário, que é um absorvente pequeno, só para prevenir imprevistos, abaixo uma imagem:
Da adolescência à menopausa, não tem jeito: as mulheres precisam saber conviver em paz com a menstruação e se acostumar com os absorventes, companheiros por boa parte da vida. Por isso, escolher bem é fundamental.
Os absorventes têm diferentes tamanhos e formas porque cada uma de nós é diferente e tem diferentes necessidades de proteção. Para não errar na hora da escolha, é preciso antes conhecer as suas características e os tipos de absorventes disponíveis no mercado. Para tornar esta difícil tarefa um pouco mais fácil, fomos buscar com quem entende do assunto dicas e orientações sobre os absorventes higiênicos mais comuns. Confira:
Com abas
Este tipo de absorvente possui abas que se dobram sobre as bordas da calcinha para evitar vazamentos e oferecer mais segurança na hora dos movimentos. Ele é indicado para as mulheres que possuem um fluxo intenso.
Sem abas 
Os absorventes sem abas têm um adesivo apenas no comprimento e não nas laterais. Ele é indicado para as mulheres que não possuem um fluxo intenso e que não se sentem à vontade com as abas fixas nas calcinhas porque incomodam ao encostar-se à pele.
Noturno
Como à noite, o absorvente costuma ser usado por mais tempo, este tipo de protetor é mais extenso que o normal e contém uma maior quantidade interna de gel, que permite grande absorção e evita vazamentos. Ele é indicado para as mulheres que se mexem bastante durante o sono e que possuem um fluxo de moderado a intenso.
Grossos e ultrafinos 
Os absorventes mais grossos são recomendados para as mulheres que possuem fluxo intenso durante todo o ciclo menstrual. Já o tipo ultrafino, é indicado para aquelas que não possuem fluxo menstrual muito intenso e não se sentem à vontade com os absorventes grossos. Mas com a tecnologia de hoje, os ultrafinos podem oferecer a mesma proteção.
Perfumado
No mercado, existem os absorventes que são levemente perfumados para inibir os odores naturais da menstruação. Antes de utilizá-los é preciso ler atentamente a embalagem para averiguar se existe o risco de alergia a algum componente.
Diário
Este tipo de absorvente é usado por mulheres que desejam proteger a calcinha de corrimentos e se sentir seca durante todo o dia. Entretanto, o uso de protetores diários não é muito recomendado. “Qualquer tipo de absorvente deve ser utilizado apenas durante a menstruação. O protetor diário impede a oxigenação vaginal, o que pode causar a proliferação de fungos e bactérias. Além disso, todo absorvente deve ser trocado a cada duas ou três horas para que não haja a concentração da umidade e também o mau cheiro”, alerta Ericha Cristina Mendonça, ginecologista. 
Os absorventes com abas, sem abas, noturnos, grossos, ultrafinos, perfumados e diários podem ter cobertura de algodão ou plastificada. “O mais indicado é que as mulheres optem pelos absorventes com cobertura de algodão, mais delicadas. A cobertura de plástico retém umidade, aumentando a probabilidade de proliferação de fungos e de doenças como a candidíase”, recomenda.
Interno
Este tipo de absorvente é feito de finas camadas de algodão que proporcionam uma boa absorção. É discreto, não marca a roupa e permite que as mulheres frequentem a praia ou a piscina. “Os absorventes internos são muito bons porque são de algodão, possuem uma boa capacidade de absorção e não prendem o fluxo, como muita gente pensa. Ele é recomendado para todas as mulheres, inclusive as adolescentes que não tiveram a primeira relação sexual”, indica Ericha.
Coletor menstrual
O coletor menstrual é uma espécie de funil de silicone que é introduzido no corpo para coletar a menstruação e depois retirado, lavado e reintroduzido. O protetor é inserido da mesma forma que um absorvente interno. Dentro do corpo, ele retorna a sua forma original, ajustando-se perfeitamente ao canal vaginal e formando um vácuo que impede qualquer vazamento. Este tipo de absorvente pode ser utilizado por até 12h.
“Na hora de usar o coletor menstrual é preciso que a mulher tenha um cuidado redobrado com a higiene, já que ele precisa ser inserido, retirado, lavado e depois inserido novamente. Além disso, é importante que a mulher mantenha as unhas curtas, para não machucar a parede vaginal, e atenção sobre as reações alérgicas aos componentes do material”, aconselha a ginecologista.
Não tenham preguiça de ler, pois é importante.
Beijos, até a próxima

Inauguração !

É hoje, pessoal, o nosso blog Saúde Feminina está no ar, tratando de assuntos polêmicos como: Menarca (Primeira Menstruação), Absorventes, Corpo, e também perguntas, vocês perguntarão, e assim que eu puder, responderei.
A primeira postagem é essa.
Beijos Meninas, Moças, E Mulheres.